Análise: o torcedor campineiro sente falta para valer do futebol?

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Redes sociais viraram local para desabafo. Todos estão com saudades do futebol. Em Campinas não é diferente. Agonia por verificar o estádio Brinco de Ouro e Moisés Lucarelli vazios. Opa, espere um momento. Do que realmente sentimos falta? Será que é do futebol mesmo? Das equipes? Nem tanto.

Números são devastadores . Sim, porque quem escuta algum torcedor campineiro dizer algo parecido pode chegar a conclusão de que temos lotação máxima todas as rodadas.

O Guarani tinha média de 4.425 torcedores por jogo. Ótimo? Nem tanto. Se verificarmos que a taxa de ocupação, segundo o Globo Esporte.com é de 23% veremos a decepção estampada. Resumo: a cada quatro lugares, três ficam vazios.  Isso porque falamos de uma equipe que antes do clássico com a Ponte Preta tinha 16 pontos e nunca flertou com o rebaixamento.

Na Ponte Preta, o quadro é ainda pior: 2875 pagantes por jogo e taxa de ocupação de 16% do Majestoso. Trágico.

Hoje, a perspectiva é do futebol retornar com portões fechados. Mas quando for liberada a entrada de público, o que será do futebol campineiro? Sim, porque certamente falaremos de uma situação de depressão econômica. Ou seja, taxa alta de desemprego e falta de dinheiro no bolso.

Os dirigentes bugrinos e pontepretanos deveriam pensar em alternativas. Uma hora ou outra os portões serão abertos. Não queremos verificar uma arquibancada vazia em virtude de outros fatores que não seja uma pandemia que amedronta o planeta.

(Elias Aredes Junior)