Com a definição da Federação Paulista de que o Paulistão será retomada seja qual for a data, está na hora da diretoria executiva e de futebol da Ponte Preta pensar em cima de fatos práticos.
Para começo de conversa, a videoconferência comandada por Reinaldo Carneiro Bastos praticamente enterrou a possibilidade de encerramento da competição com entrega do troféu ao Santo André e anulação do rebaixamento ou a adoção da suspensão pura e simples.
Resumo da ópera: a Ponte Preta terá 180 minutos para somar seis pontos e escapar de uma queda para a Série A-2, que além do prejuízo esportivo afeta os cofres da Macaca. São seis milhões de reais a menos.
Lógico que não há chance de exigir treinamentos meticulosos por parte de João Brigatti. Mas a diretoria de futebol e os comandantes da agremiação tem que se debruçar agora e pensar em conjecturas sobre o que fazer para arrancar as duas vitórias preciosas.
O que fazer quando o futebol retornar?
Como concentrar com as restrições impostas?
Novorizontino e Mirassol podem virar presas fáceis diante do desmantelamento de seus elencos? O que a Alvinegra terá de elenco á disposição? Alguns nomes da lista B terão que ser utilizados? São pontos que podem ser pensados e debatidos por Gustavo Bueno e por todo o colegiado de futebol.
O quadro pode mudar? Sim. Afinal, a cada dia a pandemia muda fatos, atores e destinos. Mas hoje a luta contra o rebaixamento voltou a pauta na Macaca. Quando tudo recomeçar, que ela esteja para uma das suas principais batalhas de sua história.
(Elias Aredes Junior)