A Ponte Preta descartou a contratação do armador João Paulo, de 26 anos, pertencente ao ABC. Ao mesmo tempo, tenta efetivar o empréstimo do atacante Moisés, atualmente no Concordia. Tem concorrência do Brusque e do Brasil de Pelotas.
É preciso dizer que, apesar de todos os riscos embutidos, a Macaca toma o caminho correto. Buscar reforços que queiram um lugar ao sol no futebol, que topem ganhar salários baixos e que tenham chance de proporcionar bom retorno técnico no gramado. Ok, não há nada a contestar.
No entanto, considero que a diretoria da Ponte Preta deveria adotar algumas medidas para viabilizar tranquilidade no torcedor, especialmente naquele mais responsável e que sempre fica de olho nas finanças do clube.
Quanto foi gasto até agora nas contratações? Qual foi a modalidade de contrato definida? A folha salarial vai aumentar ou diminuir? De onde sairá o dinheiro para cumprir tais compromissos?
Eu sei, admito que já abordei tal assunto outras vezes. Mas é preciso dizer novamente.
Afinal, do que adianta celebrar contratações se o dinheiro pode faltar lá na frente? Não, não estou pedindo para que valores sejam encaminhados aos meios de comunicação. Nada disso.
Mas penso que os integrantes do Conselho Fiscal e do Conselho Deliberativo deveriam ficar a par de tais movimentações. Especialmente em uma época em que dinheiro virou artigo raro. Principalmente no futebol.
(Elias Aredes Junior)