- Considerado um dos técnicos mais carismáticos da história do Guarani, Giba foi responsável direto pela permanência da equipe na Série B do Campeonato Brasileiro de 2011. Segurou dentro do vestiário uma barra de sete meses sem salários. Junto com Walter Grassmann ajudou o Alviverde a somar 52 pontos. Na época, a comemoração foi de clima de título.
Pois bem, só a descrição deste fato seria motivo para o Guarani sempre arranjar uma maneira de homenagear um profissional ímpar, que faleceu em 24 de junho de 2014, com 52 anos, de amiloidose, uma doença rara que afeta os rins
Giba foi vital como jogador ao participar da campanha do Paulistão de 1985, quando o bugre ficou em terceiro lugar e cujo diretor de futebol era Beto Zini e o presidente era Leonel Martins de Oliveira.
Bem, já que a instituição não consegue fazer um calendário sistemático de homenagens aos seus ídolos (não podemos esquecer que o busto para Carlos Alberto Silva só possível graças a mobilização dos torcedores), o poder publico não falha.
Prova disso é que a Câmara Municipal de Jundiaí realizará na terça uma votação para ratificar uma homenagem ao ex-ídolo do Paulista Futebol Clube, agremiação que dirigiu por sete vezes. Antônio Gilberto Maniaes, o Giba vai virar nome de uma rua no loteamento Jardim Atenas, no Bairro Moisés. O projeto é de autoria do vereador Cristiano Lopes (PP), e foi assinado por todos os 19 vereadores. Em 2013, ainda vivo, ele já tinha sido homenageado com o titulo de
“Cidadão Jundiaiense” pois era natural de Cordeirópolis. Além de Paulista e Guarani, Giba dirigiu , CSA, Gama, Atlético Sorocaba, Portuguesa, Santa Cruz, Remo, Sport, São Caetano, Ipatinga e Fortaleza. .
Que isso sirva de inspiração para que o Guarani pense em mais homenagens ao treinador, que trabalhou no Guarani em 40 jogos, com 18 vitórias, seis empates e 16 derrotas, um aproveitamento de 50% dos pontos disputados. Definitivamente Giba não foi um coadjuvante no Guarani. Merece reconhecimento. Diário. Que venha o mais rápido possível.
(Elias Aredes Junior)