Em uma das edições do “Fox Sports Rádio”, o jornalista Flávio Gomes foi muito feliz em cunhar a expressão de “milícias digitais” para aqueles que tentam constranger e censurar jornalistas no exercício de crítica em relação ao Flamengo. Tudo pelas redes sociais. Pois eu digo que existe uma filial forte no futebol campineiro e formado por torcedores do Guarani.
Eles não admitem qualquer tipo de critica ao Guarani. São torcedores de dirigentes e de noticiário adocicado. É proibido questionar temas corriqueiros, como as ações judiciais que o Guarani já teve ou tem na Justiça Trabalhista ou sua falta de engajamento em causas sociais.
Acham que esconder a incompetência que reinou por quase 20 anos e que culminou em vários rebaixamentos é suficiente para levar o Alviverde a posições de destaque no futebol nacional. Não é.
A MD (Milícia Digital) bugrina tem o trabalho constante de insinuar atos de violência e constrangimento contra quem deseja fazer um trabalho decente e calcado na criticidade. Pior: querem apagar a história que por vezes tenta ser levantada por jornalistas.
Desde 2004 o Guarani não tem no seu calendário a disputa de Copa do Brasil e disputas das divisões de elite do Brasileirão e do Paulistão. Fruto da ineficiência e vacilos administrativos de Leonel Martins de Oliveira, José Luis Lourencetti, Marcelo Mingone, Álvaro Negrão, Horley Senna, Palmeron Mendes Filho e agora Ricardo Moisés.
O que fazem? Passam pano e relativizam suas falhas. “Esquecem” as contratações errôneas e o sucateamento da estrutura. Tudo para viver em um mundo faz de conta. Contentam-se com o Guarani em posições intermediárias e
Eles não conseguem detectar que tal fissura de xingar, avacalhar, propagar violência verbal e construir uma própria versão dos fatos apenas atrapalha na recondução do clube. O Guarani já teve 15 mil sócios. Mesmo na terceira passagem de Leonel chegou a abrigar mais de 2 mil sócios. Hoje tenho dúvidas se chega a mil. Pergunto: isso é bom? Não importa? A MD impõe, trucida e quer pautar a imprensa. Exemplo: não se deveria falar mal da Live transmitida no início da quarentena. Pois é. Vontade de censura nos olhos dos outros é refresco.
É uma minoria barulhenta. Desprovida de conhecimento. Mas que abafa os verdadeiros bugrinos. Aqueles com espirito crítico e que querem mais e melhor. E que não aceitam que um clube fique estagnado apenas pela vontade de meia dúzia de furiosos atrás dos teclados.
(Elias Aredes Junior)