Missão de João Brigatti: recuperar o futebol de Apodi. Vai conseguir?

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Nas perguntas enviadas pelos veículos de comunicação, o técnico João Brigatti abordou um assunto essencial: Apodi. Contratado como uma das principais estrelas do elenco, o fato é que o jogador não convenceu, seja como lateral-direito ou no meio-campo. No máximo, atuações razoáveis. Para ser exato: nota 5. Melhorou quando fez a dupla com Jefferson no lado direito? Concordo. Mas muito, muito longe do ideal.

O técnico pontepretano já deixou claro que tentará de tudo para recuperar o jogador. “Apodi teve uma evolução na lateral-direita e sempre foi lateral de origem e será ali que vou tentar mantê-lo. Tenho certeza vai render ainda mais porque se trata de um excelente jogador e agora com essa sequência de jogos o crescimentos será maior”, analisou o treinador.

O treinador está correto. Por um motivo prático. Brigatti é pago não somente para escalar e ministrar treinamentos, mas também para recuperar de quem está abaixo do ideal. Se Apodi decepciona, cabe a Comissão Técnica conversar com ele e dentro do gramado encontrar os caminhos necessários.

O aspecto econômico não pode ser ignorado. A diretoria de futebol não deu qualquer sinal de que pretende rescindir o contrato de Apodi. Dito isso, é bom que se diga que ele é um dos maiores rendimentos da equipe. A relação custo-benefício precisa valer a pena. Cabe ao treinador estudar alternativas para que o rendimento no gramado fique dentro da expectativa.

A maratona de jogos não pode ser descartada. Em uma semana, a Macaca vai jogar contra o América Mineiro, viaja para pegar o Brasil de Pelotas e depois atua como mandante contra o Vitória (BA). Elenco com jogadores em má fase não vai servir. É preciso contar com todo mundo. Se Apodi puder apresentar um futebol melhor já seria de bom grado. Seria uma alternativa.

Fato é que Apodi decepciona. Joga mal. Mas ainda existe tempo de recuperação. Basta aproveitar.

(Elias Aredes Junior)