Ricardo Catalá é demitido do Guarani. E os integrantes do C.A? E Michel Alves? Quando serão cobrados?

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Após a atuação decepcionante do Guarani no dérbi 197, o técnico Ricardo Catalá foi demitido no final da manhã desta quarta-feira juntamente com o preparador físico Rafael Tamarindo e o auxiliar técnico Fabiano Eller. Ainda não está definido o substituto. Nomes cogitados são de Itamar Schuller,  Eduardo Barroca, Zé Ricardo e Alberto Valentim.

Nesta hora de desespero é fato que a corda estoura sempre do lado do treinador. É ele que é responsabilizado. Fica a pergunta: será que Catalá é o único vilão?

Em curto prazo sim. Murilo Rangel sair no intervalo de jogo, as declarações desconexas nas entrevistas coletivas e o pífio aproveitamento de 33% deixaram a sua situação insustentável.

E os integrantes do Conselho de Administração? E o superintendente executivo Michel Alves? Serão inocentados? A falta de ação destes personagens provocaram os cenários que culminaram com a crise técnica vivida no gramado.

Não apareceu nenhuma medida efetiva no combate ao racha existente no elenco. Mentira? Então como explicar que Arthur Rezende e Lucas Abreu não se cumprimentaram na saída do gramado?

Michel Alves, por sua vez, precisa parar de vislumbrar inimigos onde não existe. Para começo de conversa, qual o sentido dele depreciar as perguntas que lhe foram dirigidas durante a sua última participação em entrevista coletiva? Por que esse desejo de controle da informação?

A verdade é que os sete integrantes do Conselho de Administração e o próprio Michel Alves vivem em um mundo paralelo. Pouco adianta enumerar feitos em obras em um estádio que um será entregue enquanto que a equipe pela terceira vez em quatro anos vai lutar para não cair.

Admitir as criticas, cair na realidade, ser ativo e acompanhar de perto da evolução do elenco dentro e fora do gramado. Sem essas medidas simples não como esperar salvação na Série B. Nem se contratarem o Guardiola.

(Elias Aredes Junior)