Wanderley não faz gols. Zagueiros protagonizam uma defesa desastrosa. Todos premiados com a renovação. Dá para entender a Ponte Preta?

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De todas as renovações de contrato anunciadas pela Ponte Preta nenhuma causa maior perplexidade que  a do atacante Wanderley. Veio para o Majestoso no começo de novembro sob um acordo de produtividade. Em resumo: jogou ganha; não entrou em campo fica com o patamar mínimo estabelecido em contrato.

O centroavante entrou em pouquíssimos jogos, não fez qualquer atuação que chamasse a atenção e ganhou de premio a renovação. Como entender?

Em médio e longo prazo é uma cilada. Potencial para gerar constrangimentos internos. Como um atleta poderá aceitar uma avaliação mais rígida se o clube teve tamanha elasticidade com outro companheiro?

Identidade? Pode ajudar no cotidiano? Fica difícil aceitar e ver o clube com gastos com um jogador que não teve resposta no gramado.

Cenário idêntico caso aplica-se aos zagueiros. Ao lado de Avaí e Figueirense, a Ponte Preta foi a terceira defesa mais vazada da Série B, só perdendo para o rebaixado Paraná, com 50 gols sofridos e o Oeste, com 60 gols. Os dirigentes dão um belo dane-se aos números e bancam a manutenção de Rayan, Ruan Renato e Luisão. Nada contra as pessoas. Aliás, que tenham tratamento digno. Mas fracassaram. Fato.

Wanderley e os zagueiros forçam a necessidade de uma revisão de critérios na Ponte Preta. Urgente.

(Elias Aredes Junior)