No final da tarde desta segunda-feira, dia 22 de março, a bomba estourou: o Mirassol jogaria contra o Corinthians. Em Volta Redonda. Tudo aquilo que foi discutido na reunião pela manhã entre os clubes e a Federação foi jogado no lixo.
Opa, espere.
O Corinthians entraria em campo as 19h. Agora será as 21h. E o jogo do Palmeiras contra o São Bento? Ninguém sabe. Pode rolar. Como pode ser adiado.
Informações dinâmicas e que atropelam a razão e a coerência. Eis que a Ponte Preta pode entrar em campo para enfrentar o Santos. Em Volta Redonda. Horário: 16h de quarta-feira. Confirmado? Nem tanto.
E o Guarani? Por enquanto, não é informado de nada. Sem esclarecimentos.
Os jogos serão da quinta rodada. Sexta rodada? Não há horizonte? E o dérbi? Não tem data. Após a publicação deste texto, a alteração pode ocorrer.
Fato é que o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, foi mestre em fazer uma contra propaganda do seu principal produto.
Não se curvou a necessidade de cancelamento dos jogos e agora vai para outro estado em uma cidade, Volta Redonda (RJ), cujo prefeito Antonio Francisco Neto (DEM) sequer avisou ao governador de estado, no caso, Cláudio Castro, que proibiu jogos na unidade da federação. “Eu não sabia dessa decisão do governador. Vou conversar com ele, é a maior autoridade do nosso Estado, lógico que vai ter um peso muito grande. Houve uma falha nossa e eu não sabia dessa opinião. Sei do decreto que entra em vigor dia 26, vamos entrar em contato e explicar o que está acontecendo”, disse o prefeito a Rádio Bandeirantes de São Paulo.
Os jogos vão acontecer e os políticos e dirigentes vão sorrir de satisfação. Mas a história cobrará a fatura. De modo pesado. Pode escrever.
(Elias Aredes Junior)