Série B segue divisão de elite e aperta o cerco contra demissão de treinadores

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Com apenas os votos contrários de Vila Nova e Londrina, os integrantes da Série B aceitaram a instalação na competição da regra que restringe a troca de treinadores nas 38 rodadas da competição, cujo inicio está programado para maio.

Assim como será feito divisão de elite, cada equipe só poderá promover duas demissões. O terceiro ocupante do cargo deverá ser um auxiliar técnico fixo e com pelo menos seis meses de estadia no clube. O treinador, por sua vez, só poderá pedir sua saída de dois clubes. Na terceira vez, só poderá atuar em uma outra divisão nacional.

Ao se levar em conta, a Série B do ano passado, os clubes campineiros terão dificuldades para se adaptarem. No Guarani, a equipe começou com Thiago Carpini e promoveu sua demissão para a entrada de Ricardo Catalá, que também foi desligado. Se a nova regra estivesse me vigor, Felipe Conceição não poderia ser contratado.

A Macaca, por sua vez, estaria no limite da regra. Após começar a segundona com Brigatti, a diretoria resolveu demiti-lo e contratar Marcelo Oliveira, que foi desligado e Fábio Moreno colocado em seu lugar. Como o coordenador anterior estava dentro da estrutura da Macaca, ele ainda seria enquadrado dentro do regulamento.

Detalhe: como a regra abre brechas, os clubes podem combinar com um treinador de que ele peça demissão ao invés de ser dispensado. Neste caso, até três treinadores poderão ser vitimas da degola, mesmo que apenas dois de modo oficial.

Os dois rivais não fogem da avaliação: uma mudança de procedimentos será certa. Caso contrario, tudo vai desabar.

(Elias Aredes Junior)