O craque que precisa ser contratado pela Ponte Preta até o final da Série B: a confiança

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Que o time da Ponte Preta tem limitações e deverá fazer um campeonato de tensão até o final disso não há a menor dúvida.

Que as opções de banco são escassas e que não dá para depositar nas costas de ninguém a esperança na busca de pontuação decente, também estamos de acordo. Agora, o futebol ruim da Alvinegra é catapultado por algo subjetivo e com papel decisivo: falta de confiança.

É a coragem de chutar, tentar um drible, uma jogada diferenciada, algo que mude o roteiro. Os atletas estão presos, tímidos, acabrunhados.

Este é o fator que transforma Moisés em atleta imprescindível. Ele tenta. Chuta. Arrisca. Busca o diferencial. Não desiste. Uma pena que esse sentimento não é compartilhado pela maioria dos seus companheiros.

Se existe noticia boa ao torcedor pontepretano é que Gilson Kleina já detectou o problema. “O emocional tem que ser trabalhado o tempo todo, mas a mentalidade, ainda mais numa pandemia como estamos convivendo, com treinos escassos, é importante ter a confiança em todos. Esse discurso que sempre faço de otimismo é pelo trabalho e pela convicção”, disse o treinador.

Não há como fugir da constatação: a cada 90 minutos, além de somar pontos e vitórias, os jogadores da Ponte Preta precisam buscar o caminho que lhes faça acreditar de que tudo é possível.

(Elias Aredes Junior- com foto de Álvaro Junior-Pontepress)