A tarefa de Mozart no Guarani: reconstruir uma equipe arrebentada na parte emocional

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Não tiro a angustia e a tensão do torcedor do Guarani a respeito do confronto deste sábado contra o CRB, marcado para o estádio Rei Pelé, em Maceió. É verdade que o adversário tem diversas fragilidades e vem de um empate arrastado com o Tombense. O problema, entretanto não está no oponente e sim no próprio Guarani.

O time diante do Ituano mostrou um componente desaparecido até o momento, o descontrole emocional.

Certamente fruto da cobrança dura feita pelo presidente Ricardo Moisés apenas 48 horas do confronto. Comportou-se como torcedor e não algúem já habituado ao mundo da bola. Quem conhece sabe que no trato dos jogadores existem dois caminhos: ou entra no vestiário para dar incentivo e injetar otimismo ou dar bronca com vários dias de antecedência em relação ao próximo jogo. É preciso deixar que os atletas assimilem o golpe e juntem forças para reagir. Fato é que o time está despedaçado.

Mais do que escalação ou qualidade técnica dos adversários, a missão do técnico Mozart é, antes de qualquer coisa, reconstruir o estado emocional dos atletas. Sem acreditar que é possivel não há como sonhar em fugir da degola.