Guarani e a espera da torcida por um dirigente estatutário competente para o futuro

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Jogadores oriundos do CSA, perfil pesquisado daqui e dali e infelizmente alguns fatos não mudam no Guarani.

No ano passado, após a Série B, o então superintendente Michel Alves e o técnico Daniel Paulista davam as cartas na montagem da equipe. Muito mais o ex-dirigente, diga-se de passagem. Eis que o torcedor bugrino toma conhecimento de que a montagem para 2023 está a cargo do comandante Mozart e de Rodrigo Pastana.

Na teoria, nada contra.

Afinal eles são pagos para isso. Mas o cenário mostra algo desolador: a ausência de formação de quadros para comandar e opinar nos destinos do futebol do Guarani.

Sábado, na saída do Jogo da Família, promovido por Amoroso no Brinco de Ouro, encontrei Cláudio Corrente e Roberto Constantino. Dois ex-diretores das categorias de base e do futebol profissional do Guarani. Há 10 anos levaram o Alviverde a decisão do Campeonato Paulista. Foram formados e forjados dentro do clube.

E hoje? Já passaram desde 2014 os presidentes Horley Senna, Palmeron Mendes Filho e Ricardo Moisés. Marcus Vinícius Beck Lima, Fumagalli, Valdir Lins, Michel Alves e Rodrigo Pastana passaram no comando do futebol profissional. Nunca foram auxiliados por algum dirigente estatutário.

Se isso não gera preocupação em você seria de bom tom repensar os seus conceitos. Urgente.

(Elias Aredes Junior-Com foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)