O técnico Allan sofreu duras criticas nas redes sociais em virtude de suas substituições na derrota para o Botafogo de Ribeirão Preto. Anderson Leite, designado para atuar pelos lados do campo, saiu para a entrada de Heitor. Gabriel Bispo abriu espaço para Lucas Araújo e João Victor foi para o vestiário enquanto Marcelinho cometeu um erro na marcação e assistiu ao pênalti assinalado e convertido.
Todo treinador pode e deve ser cobrado. Sem cessar. Seus critérios e escolhas não podem ser aceitas de modo natural. Pergunto: esse conceito vale para Allan Aal? Pegou uma equipe destroçada, sem identidade, com jogadores limitados e com confiança no chão.
Sim, o trabalho em Ribeirão Preto poderia ser melhor. Mas não podemos esquecer que na gestão de Pintado, o Guarani era dependente de bola longa, do folego dos atacante e de um lampejo, seja de Caio Dantas ou de Luan Dias. Hoje, apesar das limitações técnicas, o time esboços alguns minutos de compactação e toque de bola.
Allan Aal tem responsabilidade. Mas culpa maior fica sob os ombros de quem montou essa equipe limitada e que caminha a passos largos para a terceirona nacional.
(Elias Aredes Junior com foto de Raphael Silvestre-Guarani F.C)