A bola e suas histórias: na sala de imprensa, o técnico bugrino Cidinho ouviu aquilo que não queria

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O Guarani fazia um Campeonato Paulista horroroso em 2009. O risco de cair era real. Luciano Dias foi demitido, Guilherme Macuglia não deu certo e o técnico do Sub-20, Cidinho, assumiu na reta final.

Fala mansa, boa praça, identificado com o clube e solicito com todos, inclusive com a imprensa.

O atual assessor de imprensa do Guarani, André Aranha, era o setorista da Rádio Bandeirantes. No programa da tarde, ele pediu para que Cidinho desse uma entrevista.

No estúdio, o âncora José Arnaldo e o comentarista Moacir Gomes. Polêmico, sem papas na língua e protagonistas de alguns episódios hilários e outros indesejáveis.

O começo da entrevista seguiu o roteiro. Cidinho enumerou as dificuldades, Zé Arnaldo traçou os prognósticos e as explicações eram concedidas aos ouvintes.

Eis que Zé Arnaldo comete o desatino:

– E aí, Moacir Gomes? Tem alguma pergunta ao Cidinho, que está conosco aqui na Bandeirantes?

Resposta:

– Não Zé, não tenho nenhuma pergunta. Só lamento o Cidinho dirigir um time tão horroroso como esse do Guarani…

Fim da entrevista.

(crônica: Elias Aredes Junior)