A bola e suas histórias: Zé do Pito e a reza na hora exata na Ponte Preta

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Zé do Pito é figura eterna na Ponte Preta.

Suas histórias são pitorescas e surpreendentes.

No dia 14 de agosto de 1987, o Conselho Deliberativo realizou uma reunião para aceitar a renúncia do então presidente Carlos Vacchiano, considerado culpado pelo rebaixamento no Campeonato Paulista.

Com a renúncia de outros componentes da diretoria executiva e o pedido de licença do primeiro vice-presidente Edson Aggio, a saída foi nomear uma diretoria tampão até dezembro, quando o escolhido foi Lauro Moraes.

Importava encerrar um capítulo triste da história da Macaca. A nova diretoria foi formada com Marcos Garcia Costa na presidência, Peri Chaib na diretoria de futebol e Zé do Pito como diretor social.

Discussões encerradas e diretoria definida, Zé do Pito faz um pedido insólito: pediu  que todos formassem um circulo no Salão Nobre. Que todos dessem as mãos.

E ali mesmo, Zé do Pito foi o condutor de um “Pai Nosso” para agradecer o divino pela graça recebida, no caso a queda da diretoria anterior.

Dizem que Deus não se mete em futebol, mas com Zé do Pito o caso era bem diferente. Muito diferente.

(Elias Aredes Junior)