A existência neste ano de três clássicos entre Ponte Preta e Guarani era a melhor noticia que poderia existir para o futebol campineiro. A previsão de 270 minutos de um jogo tradicional no interior no estado de São Paulo provoca comportamentos positivos que esquecemos de modo inexplicável.
Para e pense. O Guarani está as voltas com a discussão do processo de terceirização do departamento de futebol e escolha do novo Conselho Deliberativo. Discussões, debates, busca de propostas. Tudo com uma meta: ultrapassar o rival. Ficar em posição superior. Basta dizer que o nono lugar na Série B só foi assimilado porque a Macaca terminou na quinta colocação e ficou sem o acesso. Caso contrário, uma revolução seria detonada no Brinco de Ouro. E isso todos sabem, desde Palmeron Mendes Filho, Horley Senna e outras figuras importantes.
Na Ponte Preta não é diferente. Sérgio Carnielli reinou por anos e anos e tinha um Guarani fragilizado. Um sintoma disso é que o clássico esteve ausente do calendário esportivo de 2013 a 2018. E acredite: parte da avaliação positiva de José Armando Abdalla Junior advém da vitória por 3 a 2 no Brinco de Ouro no turno inicial da Série B do ano passado. O torcedor pontepretano quer mais. Quer o retorno a divisão de elite para comprovar de uma vez todas a sua superioridade.
De certa forma, essa rivalidade produziu frutos positivos nos últimos tempos. E cujo capitulo inicial em 2019 está marcado para o dia 16 de março. Só precisaria ser direcionada para a reconstrução da infra-estrutura e da profissionalização dos dirigentes. Quando isso acontecer a rivalidade terá um alcance e repercussão ainda maior.
(Elias Aredes Junior)