A missão do Guarani: usufruir da crise do Criciúma de Gilson Kleina para firmar-se na Série B

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Roteiro manjado no futebol. Uma equipe entra em crise técnica e sem convencer no gramado o treinador dá um murro na mesa. Pede reação. Conversa a portas fechadas no vestiário. Lavação de roupa suja. Cria-se um doping emocional cujo efeito deverá surgir no gramado.

Que ninguém se iluda. Gilson Kleina, atualmente no Criciúma, deve encontrar-se fissurado em adotar o caminho das pedras. Atuar de modo apático contra o Atlético-GO foi a gota d´água. Vai pedir uma reação contra o Guarani.

O Guarani não pode e nem deve baixar a guarda. Enfrentar um time em crise pode ser um facilitador se você atuar para explorar as falhas e a instabilidade emocional. Time acovardado, sem saída de bola, retrancado e tímido é a receita ideal da reabilitação.

Nunca a metodologia de trabalho de Vinicius Eutrópio foi tão necessária. Ninguém prega loucuras. Uma marcação na saída de bola, utilizar os laterais Lenon e Inácio e os chutes de média e longa distância de Artur Rezende podem ser uma trilha adequada.

Habilidade, técnica e disciplina tática são fundamentais. Mas inteligência emocional e sangue frio serão bem vindos na busca dos três pontos em Santa Catarina.

(Elias Aredes Junior)