A Ponte Preta fará redução dos salários dos jogadores contratados para 2020? Ou vai perder o bonde da história?

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Em virtude das dificuldades econômicas geradas pela pandemia do Coronavirus, os clubes brasileiros abandonaram o processo de negociação com a Federação dos Atletas profissionais e decidiram fechar um acordo informal para a instalação de um período de férias de 20 dias e corte nos vencimentos. O Atlético Mineiro “puxou a fila” ao anunciar uma redução de 25% nos vencimentos e por tempo indeterminado.

Em um período tão conturbado, o destino oferece a chance para a Ponte Preta corrigir uma distorção. Não vou pelo lado da relação custo-benefício porque seria injusto creditar este argumento como derradeiro. Mas as apurações  nos bastidores demonstram que alguns vencimentos estavam fora da realidade da Macaca. Convenhamos: uma folha salarial de R$ 1,2 milhão em um clube deficitário é um acinte.

Se a diretoria executiva chamar os jogadores para uma redução salarial eu digo que nem é um corte e sim uma readequação a realidade da agremiação, com ou sem a existência da pandemia.

É obvio que um freio será colocado. Os salários por algum tempo não serão aqueles de outros tempos. Um rendimento de R$ 50 mil, que na atualidade serve apenas para trazer atletas medianos poderá produzir reforços interessantes com perfil de Série B. O que se espera de agora em diante é que o freio de arrumação seja o inicio de uma nova era na Ponte Preta em que fazer muito com pouco deve ser o mote.

(Elias Aredes Junior)