Em entrevista concedida a Rádio Central na última segunda-feira, o presidente do Guarani, Ricardo Moisés, afirmou que encaminhará ofício para Federação Paulista para pedir a antecipação do dérbi do dia 16 para o dia 14 de março.
O procedimento é para atender um clamor nas redes sociais por parte de torcedores e de torcidas organizadas. “Se é a vontade dos torcedores do Guarani e para o bem do clube, a diretoria já conversou com a Federação Paulista de Futebol e vai solicitar, via ofício, a alteração do dérbi para o sábado”, afirmou o dirigente.
A medida é sensata e correta. O dérbi é, antes de tudo, um produto. Uma grife do futebol nacional e deve ser tratada da melhor maneira possível. Lógico, quando foi marcado na tabela para a segunda-feira, certamente foi com a anuência das emissoras de televisão. Que querem produtos atraentes.
Só que o torcedor bugrino pouco se importa neste momento com os desejos dos executivos engravatados. O que as arquibancadas urgentemente querem é encerrar o o incômodo de voltar a vender o principal rival. A última vitória foi em abril de 2012, nas semifinais do Paulistão. Desde então foram quatro vitórias e dois empates.
Em resumo: tudo que puder ser feito para deixar o estádio lotado e em clima favorável para quebrar o tabu isso será feito pela torcida e por consequência pela diretoria.
Resta saber se neste delírio de transferir o jogo e transformar o Brinco de Ouro em caldeirão será feito como combustível de motivação para a Ponte Preta. Aguardemos.
(Elias Aredes Junior)