A saída para o Guarani: Domine sua soberba, sr. presidente!

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O Guarani vive dias ruins. Fato! A derrota em casa para o Barretos, a eliminação precoce da A2 do Paulista, a despedida de um técnico que já deveria ter partido há muitas rodadas ou a tristeza de uma torcida que está cansada; cansada por estar nas mãos de administradores que não sabem administrar.

O Guarani vive dias ruins. Uma tempestade que insiste em não passar. O Guarani está assim porque perdeu sua capacidade de reagir. Ou melhor, está assim porque foi traído pela soberba de seu presidente.

Leio o post de um amigo jornalista sobre o fato de que, em determinado momento da carreira, descreveu-se como “repórter especial”, para o editor do veículo de comunicação que acabará de contratá-lo. Esperava admiração, mas a reação do outro, com um “vamos ver então”, deixou a lição: dome sua soberba!

Não consigo ver melhor relação com o Guarani. É preciso deixar de lado a campanha de 1978, é preciso deixar de lado uma história de ídolos para, na simplicidade do dia a dia, entender que só o trabalho, e bem feito, trará resultados positivos no “aqui e agora”.

O discurso de glórias é lindo (e verdadeiro, claro), mas no atual momento serve apenas para encher o ego do torcedor, porque o passado não marca gol. Assim como a frase dita no começou da temporada pelo presidente Horley Senna. “As demais equipes que briguem pelas outras sete vagas, porque uma já é do Guarani”. Discurso bonito, mas raso demais para ser “promissor”.

E eis que a “confiança” no elenco transformou-se em soberba. E a soberba cegou. Com os olhos fechado pela soberba, a diretoria não viu a fragilidade do elenco; não viu a falta de harmonia do comandante, não apenas com o grupo, mas com a cidade de Campinas.

A diretoria não viu que, se não houvesse reação, seria mais um ano sem mudanças.
E o torcedor, senhor Horley Senna, clama por mudanças. Mudanças que só virão quando a soberba for dominada!

Dome sua soberba!

(Análise feita por Adriana Giachini)

1 Comentário

  1. Soberba, ditadura, falta de humildade, conhecimento de futebol e gestão administrativa. Não é possível que no meio da família bugrina não existam pessoas desprendidas do poder e que queiram realmente pensar em fazer o bem a instituição como um todo.