Em jejum de oito rodadas, a Ponte Preta vive período crítico – dentro e fora de campo – e vê as possibilidades de acesso na Série B do Campeonato Brasileiro diminuírem drasticamente a cada rodada. Empacado no meio da tabela com 37 pontos, José Armando Abdalla Júnior atrela o rendimento da equipe com as punições sofridas como mandante na competição.
“Ao passar pelo que passamos, qualquer outro time perderia de seis a dez pontos. Nenhum outro clube sofreu como como nós. A Ponte Preta se viu órfão dos torcedores”, lamentou.
Vale destacar que a Alvinegra teve os seis primeiros jogos em casa com portões fechados graças à confusão generalizada diante do Vitória, em novembro do ano passado, justamente na partida que marcou o rebaixamento. Posteriormente, ao longo dos pontos corridos, foi penalizada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com dois confrontos a 100 quilômetros de Campinas por conta de rojão atirado no gramado do Majestoso no empate com o Oeste, ainda em 02 de junho.
Em relação aos episódios de violência na derrota para o Brasil de Pelotas, o mandatário acredita que o clube não deve receber novas sanções. “A segurança é importante, mas meia dúzia de vândalos fazem essas coisas. Felizmente não houve outras consequências, mas quem se feriu foi algo leve. Não tenho nada em vista e torcemos para que esse quadro não se repita”, finalizou.
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(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)