Não venham me pedir apoio as pessoas que compareceram ao aeroporto de Viracopos para protestar contra o time do Guarani após o empate por 2 a 2 com o Figueirense. Atitude inconsequente. Sem nexo. E não existiu qualquer atenção aos protocolos sanitários. A balburdia, no entanto, abre espaço para discutir um tema: a situação do atacante Alemão no Guarani.
Suas atuações são péssimas. Não se desloca, sem força física e capacidade quase zero de conclusão. Indiretamente provoca sobrecarga nos outros atacantes. Não soube aproveitar a oportunidade. Fracassou.
Criticas ao técnico Ricardo Catalá? Em parte. Se o atleta está no elenco, não há saída. Precisa utilizar e pedir que o rendimento apareça. Não apareceu? Continua na reserva e utilize no menor tempo possível.
E a diretoria? Pois é. Este é o capitulo crucial. Jogo após jogo, Alemão não rende, joga pouco, e nenhuma providência é tomada. Em última análise, a responsabilidade na montagem do elenco é do Conselho de Administração e do superintendente executivo Michel Alves.
Para traduzir: rescisão de contrato. O que seria bom para ambas as partes. Para o Guarani porque os recursos utilizados para quitar os salários de Alemão seriam direcionados na obtenção de reforços. E para o atleta é uma saída digna. O rendimento pífio não justifica que ele seja submetido a qualquer tipo de violência contra ele.
Alemão e Guarani é uma novela que só produziu tristeza e já passou da hora de ser encerrada. Infelizmente o protagonista foi bem canastrão. É hora de tocar a vida e bola para frente. Para todos.
(Elias Aredes Junior)