Grupo “Tudo pela Ponte, Nada da Ponte” celebra quatro anos, homenageia ex-dirigente e acentua isolamento político de Sérgio Carnielli

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Fundado por Rafael Mendes e Sérgio Chiodetto, o Grupo “Tudo pela Ponte; Nada da Ponte” comemorou neste ultimo sábado quatro anos de existência. Conselheiros que já foram alvos de diversos artigos neste Só Dérbi, tanto para elogiar como para criticar. E na sua celebração homenageou o ex-presidente da Ponte Preta e do Conselho Deliberativo, Marcos Garcia Costa.

Uma figura que tem o respeito de todas as alas políticas da Macaca e que até hoje não teve um pedido de desculpas recebido por parte de Tagino Alves dos Santos, comandante do Conselho Deliberativo e que lhe destratou na última reunião do Conselho Deliberativo.

Ao lado da homenagem ao ex-dirigente, o principal fato político do evento foi a presença de figuras como Zaiman de Brito Franco, Marco Eberlin, Miguel Di Ciurcio,Marcio dela Volpe e Gustavo Valio.

O Tudo pela Ponte é a oposição oficial da Ponte Preta? Não, não é. Mas é impossível ignorar sua postura independente em relação ao grupo político de Sergio Carnielli e a obsessão em apontar erros e falhas, e construir saídas.

Quando essas personalidades vitais na trajetória da alvinegra comparecem ao local da festa, mesmo que não tivessem falado nenhuma palavra, o gesto por si só demonstra que veêm com bons olhos a atuação do grupo e na melhor das hipóteses, estão distantes do presidente de honra, Sérgio Carnielli, e de seus aliados.

Moral da história: Carnielli vive situação paradoxal. Muitos carimbam sua maioria no Conselho Deliberativo e até na assembleia de sócios. Mas é um homem isolado. Sem apoio de pontepretanos históricos, sem ligação com aqueles que construíram a agremiação e com os formadores de opinião. Como diria uma letra do Engenheiros do Hawai, Carnielli é um exército de um homem só. Tem seus subordinados, mas talvez sem a envergadura histórica de outros que estão na trincheira.

O bonde da história passa em alta velocidade. Carnielli tem convicção de que está no vagão do maquinista. O evento do “Tudo pela Ponte, Nada da Ponte” demonstrou talvez o contrário. Que ele está no meio do trilho, pronto para ser atropelado. E não percebe.

(Elias Aredes Junior)