Estamos a poucos dias do principal clássico do interior paulista. O Guarani entrará em campo pressionado pela necessidade de vitória para fugir do rebaixamento e também para quebrar um tabu de sete anos sem vencer o principal rival.
Mas quais são os trunfos?
Que armas o Alviverde poderá demonstrar para comemorar os três pontos com gosto de titulo?
Vou listar cinco fatores que podem desequilibrar a balança favoravelmente ao Guarani. Acompanhe:
- Pacificação política: desde a renúncia de Palmeron Mendes Filho, os conflitos diminuíram drasticamente. O ambiente ficou mais leve e os jogadores, comissão técnica e departamento de futebol estão preocupados com aquilo que interessa: o gramado. Não é pouco.
- Torcida: tudo bem que a média de publico é de 2930 pagantes por jogo. Poderia ser melhor. No entanto, o estádio estará lotado e poderia formar o clima ideal para a vitória almejada;
- Davó: Rápido, destemido, habilidoso e com faro de gol. A revelação bugrina na Copa São Paulo faz a diferença. Se for bem posicionado pode dar séria de dor de cabeça para a zaga pontepretana. Apesar de negociado com Corinthians, é o jogador com maior poder de decisão;
- Arthur Rezende: Longe de ser brilhante, o meia armador virou o motorzinho da equipe. Tem uma bola parada venenosa e capaz de quebrar o posicionamento dos beques adversários
- O bom segundo turno: a derrota para o Bragantino não esconde que nesta segunda etapa o Guarani é o quarto colocado com 23 pontos. Sinal de que a equipe entrou no rumo. E poderá no sábado comemorar uma vitória almejada.
(Análise feita por Elias Aredes Junior)