No próximo dia 30 de abril, o Conselho Deliberativo da Ponte Preta fará a apreciação e votação do Balanço Financeiro referente ao ano de 2018. Um documento cercado por controvérsia.
Conselheiros opositores a atual gestão torcem o nariz pelo fato de impostos estarem atrasados. A diretoria executiva enumera argumentos para justificar os tempos de vacas magras. Independente do resultado da votação, tanto um lado como outro têm missões a cumprir.
Os opositores precisam definir se vão votar de acordo com seus interesses ou alinhados ao futuro da Ponte Preta. Porque convenhamos: reprovar o balanço financeiro sem motivo aparente apenas para encontrar argumento para derrubar o presidente José Armando Abdalla Junior é de um oportunismo atroz. Ou golpe como queiram. Detalhe: no ano passado, o balanço também continha impostos atrasados e tudo foi aprovado. Por que agora a mudança de critério? Pois é.
A atual diretoria executiva não fica atrás. Tem débitos com a comunidade pontepretana. Por que não adianta reclamar e chiar que não tem dinheiro e não apresentar um plano crível de incremento de receitas e de estabelecimento da independência pontepretana. Traduzindo: livres da dependência de Sérgio Carnielli.
Os planos para incremento do sócio torcedor e da obtenção de patrocinadores precisam ficar claros. É preciso que todos tenham em mente qual o patamar de sócios torcedores desejado e o cronograma para a construção de um novo Centro de Treinamento não só para abrigar os profissional como para ser uma incubadora de novos talentos nas categorias de base.
Sem um cronograma de planejamento com começo, meio e fim qualquer sonho fica impossível.
Vaidades e ressentimentos precisam ser deixados de lado em nome do futuro da Ponte Preta. Que pode ser construído a partir da reunião do Conselho Deliberativo.
(Elias Aredes Junior)