Arquibancada: As categorias de base da Ponte Preta existem? Qual sua finalidade?

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Com tantas apostas sendo contratadas nos últimos anos pela Ponte Preta para atuar no time profissional, por que não apostar na base? Qual o motivo de gastar dinheiro sem poder utilizar? O último – e único – técnico a utilizar a base de forma mais ativa foi Eduardo Baptista. No primeiro jogo do Paulistão 2018, relacionou alguns jogadores da base para enfrentar o Corinthians em São Paulo. Dos 18 relacionados, 10 eram do time debaixo.
Titulares: Ivan, Emerson, Jeferson, Marquinhos e Saraiva. Reservas: Guilherme, Thiaguinho, Reynaldo, Yuri e Vitinho.

Alguns diziam que o atacante Yuri não servia! Mas a pergunta é: qual a grande diferença técnica entre ele e Júnior Santos? Não quero desmerecer nenhum deles, só comparando e passando meu ponto de vista que não há grande diferença que possa cravar quem seria o escolhido como titular absoluto. Seria pura opção do comandante e não por achar grande diferença técnica.

O papel da imprensa pode ser determinante para utilização da base. Citar nomes, posição, qualidades… enfim, toda informação básica necessária para que o grande público passe a conhecer e construa argumentos para cobrar a diretoria aproveitar de uma forma mais inteligente a base e assim deixar de gastar dinheiro em apostas e dar prioridade ao que é de “casa”.

A lateral-esquerda serve como exemplo. Com exceção do Reinaldo, emprestado pelo São Paulo, foram vários improvisos e apostas que pouco ou quase nada renderam: Artur, Breno Lopes, Fernandinho, João Lucas, Orinho, etc. Será que na base não há um atleta canhoto de nível – ao menos – similar aos nomes citados?

Com Ruan – mais um improvisado – conseguimos uma certa estabilidade. Mas contrataram outra aposta, Nicolas, ao menos lateral esquerdo de origem!

Espero que dê certo, mas olhar para a base com mais atenção é sinônimo de diminuição de gastos excessivos em jogadores com nível, no mínimo, questionável.

(análise: André Gonçalves)