A busca do Guarani por um novo treinador para a sequência da Serie B se intensificou desde a decisão pela saída de Vadão, ontem à noite, em reunião na casa do presidente Palmeron. A cúpula bugrina concluiu que o atual campeão da competição, Marcelo Cabo, é a melhor alternativa. Enquanto isso, o auxiliar Humberto Louzer comandará as atividades interinamente no Brinco de Ouro. A próxima partida do Guarani será na segunda-feira, dia 4, contra o Vila Nova, no Brinco de Ouro.
O problema é que 2017 de Marcelo Cabo não está sendo tão positivo como a temporada passada. O treinador marcou seu nome na história do futebol goiano ao levar o Atlético à inédita conquista do Campeonato Brasileiro da Série B em 2016. Cabo está desempregado no momento após assumir o Figueirense por nove rodadas, mas não conseguir ter um bom aproveitamento.
O primeiro semestre foi decepcionante no próprio Dragão. No período de transição no final do ano, Marcelo Cabo ficou conhecido nacionalmente por um desaparecimento, onde foi encontrado dias depois em um motel na região de Aparecida de Goiânia. Dentro de campo, foi eliminado na semifinal do Goiano contra o rival Goiás e deixou o Atlético após cinco rodadas no Brasileirão sem nenhuma vitória com o time na lanterna – posição que se encontra até hoje.
Após deixar o Atlético, optou por voltar à Série B para tentar um recomeço. E fracassou. Contratado para substituir Márcio Goiano no Figueirense não ficou mais de dois meses em Santa Catarina. Cabo deixou o cargo do Furacão catarinense com aproveitamento de 26,6% dos pontos disputados, com 2 vitórias, 2 empates e 6 derrotas com o clube em 10 jogos.
Como plano A da direção, dentro do Guarani há consenso de que Cabo precisa começar bem seu trabalho para não ser pressionado por não ser uma unanimidade.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)