Betão, o guru do fenômeno Ivan na Ponte Preta, celebra os frutos do pupilo na Seleção Brasileira

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O fracasso é órfão. A vitória tem diversos pais. Isso é para quem olha os fatos da vida de maneira superficial. Ninguém faz sucesso sozinho. O goleiro Ivan é a prova.

Por trás de cada defesa, saída de gol ou pênalti defendido existe o trabalho do preparador de goleiros Roberto Valdemir Guastali, o Betão.

Antes uma história para se fazer justiça. No final de 2017, a Ponte Preta estava de cabeça para baixo pelo fato de ter sido rebaixada ao Brasileirão. O então preparador de goleiros André Dias foi dispensado e Betão, então responsável pelas categorias de base foi promovido. Pense em um novato com a responsabilidade de revolucionar a posição.

Betão trabalha no time profissional com Ivan desde 2018

Pois Betão fez isso e muito mais. Encarou a responsabilidade de encontrar um substituto para Aranha, que não teve o contrato renovado. Poderia muito bem recomendar a contratação de um outro profissional. Apostou em Ivan, cujo potencial poucos conheciam.

A estreia contra o Corinthians foi portentosa, inclusive com defesa de pênalti batido por Jadson. Eis que com o tempo Ivan começou a ser percebido pela CBF. As convocações para o Toneio de Toulon, Pré-Olimpico e Seleção Principal é um carimbo de que o trabalho de Betão é muito bem feito.

E para que a escola de goleiros continue com novos valores, Betão faz o seu dever: treinamento duro e integração total com as categorias de base.

O preparador implementou um sistema em que a cada semana Betão recebe um auxiliar de preparação de goleiros, seja do sub 11, 13, 15, 17, 20. A meta é para que seja dado aos goleiros das categorias de  base uma única metodologia.

Na Ponte Preta Ivan está entregue em ótimas mãos.

(Elias Aredes Junior)