Vivemos um instante dramático no Brasil. A pobreza cresce a olhos vistos, a desigualdade de renda é gritante e o desemprego atinge índices alarmantes. Pessoas perdem a dignidade, cidadania e por vezes encontram na rua o único lugar para sobreviver.
Campinas vive dias de intenso frio. Em alguns momentos, a sensação térmica chegou a dois graus positivos. Ruas e marquises lotadas de pessoas que não tem onde dormir ou comer.
O projeto Resgate entrou em campo para vencer este difícil campeonato, com participação de bugrinos e de outras torcidas. Conseguiu vitórias. Preciosas. Viabilizou a doação de 500 cobertores para serem distribuídos nas ruas de Campinas. E saiu em busca de novas doações para um sopão que seria feito com 100 pães além de 20 quilos de de bacon, 20 quilos de calabresa e 30 quilos de feijão. “Nossa missão não é só alimentar e sim resgatar pessoas da situação de rua”, afirma o texto do projeto distribuído nas redes sociais.
Em um futebol cada vez mais insensível, elitista, demagogo e sem conexão com a sociedade, verificar a movimentação do projeto Resgate é um alento. Recorda que futebol , seja qual for o clube não é apenas negócio e sim um fenômeno social e cultural capaz de conectar pessoas.
Podem acreditar: os componentes do projeto Resgate são craques na acepção da palavra. Goleiam na solidariedade e na empatia. E demonstram que o poder mobilizador do futebol pode fazer diferença.
Para quem desejar colaborar pode entrar em contato com Nany (19- 99407-3723) ou com Paola (19- 991255108. Conceder dignidade a um irmão é uma conquista muito superior a qualquer campeonato. Parabéns Projeto Resgate.
(Análise de Elias Aredes Junior)