Confira os detalhes da proposta de cogestão para o futebol do Guarani

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O presidente Palmeron Mendes Filho aposta na proposta de cogestão do futebol profissional para incrementar o elenco profissional e viabilizar melhorias na Série B do Campeonato Brasileiro. O que poucos sabem é que a proposta encabeçada pelo consórcio formado pelo empresário Nenê Zini e as empresas Traffic, Elenko e Grupo Rima apresenta evoluções em relação à oferta da Magnum e da Asa Alumínio.

A reportagem do Só Dérbi apurou que, na oferta inicial do empresário Roberto Graziano, a estimativa é de que 90% de tudo que fosse arrecadado iria para as mãos do empresário e o restante apurado pelo futebol profissional seriam destinados aos cofres do Guarani. As categorias de base ficariam sob a responsabilidade das duas empresas.

A indicação dos comandantes também ficaria com os gestores. O sonho de Graziano era contar com o retorno de Rodrigo Pastana, atualmente no Paraná Clube, como executivo de futebol, e Lucas Andrino ficaria com as equipes menores da agremiação. O contrato teria duração de 10 anos.

A entrada do consórcio arregimentado por Nenê Zini mudou o rumo da história. Em primeiro lugar, porque a proposta estabelece que, de todo o valor arrecadado pelo Departamento de Futebol, 70% ficaria com os gestores e 30% com o Guarani.

Mais: o contrato teria duração de três anos com possibilidade de renovação por mais três anos. Além disso, os integrantes do Conselho de Administração teriam poder de veto, algo que inexiste na oferta encaminhada por Roberto Graziano.

Em resumo, os dirigentes bugrinos teriam a condição de vetar as escolhas referentes aos comandantes do Departamento de Futebol, seja o executivo como o treinador além da venda de atletas. A folha de pagamento também ficaria sob a responsabilidade dos gestores, algo presente na oferta de Graziano, que já desistiu da disputa.

Agora, a proposta encabeçada pelo consórcio liderado por Nenê Zini está em análise de uma junta jurídica e, depois, será submetida a avaliação do Conselho Deliberativo e da Assembléia de Sócios para entrar em vigor.

(texto e reportagem: Elias Aredes Júnior)