Manutenção do goleiro Ivan. Chegada de Cleber Reis. Aquisição de João Paulo. Roger como força ofensiva ao lado Safira. Em comparação aos anos anteriores, a Ponte Preta suscita um sentimento de esperança no torcedor. De que a temporada terá rendimento melhor. Um personagem fica na berlinda: Gilson Kleina.
Sua temporada em 2019 foi desastrosa. O rebaixamento do Criciúma tem as suas digitais. Na Ponte Preta, a reta final foi péssima com um futebol defensivo, sem imaginação e que abria espaço ao contra-ataque. A diretoria peitou as arquibancadas e a opinião pública e bancou o treinador.
Que participou do planejamento. Fez parte do colegiado do futebol. Avalizou a chegada de todos esses atletas. Ou seja, a partir de agora, o time terá que render. De um jeito ou de outro. Sem saída.
Com a presença de João Paulo no meio-campo ficará difícil justificar uma equipe que abusa da ligação direta. A ausência de velocidade ou imaginação será cobrada duas vezes mais. Terá que apresentar resultados imediatos.
Qual seria? Participar das quartas de final do Paulistão, na pior das hipóteses. Avançar pelo menos ao grupo dos 16 finalistas da Copa do Brasil e lutar pelo grupo de classificação da Série B.
Sim, seu contrato vai até abril. Se alcançar as metas no Paulistão, estiver em boa situação na Copa do Brasil e exibir desempenho, Kleina ficará em quadro confortável para continuar. Caso contrário, sua situação fica delicada.
Não é sensacionalismo barato ou fumaça inconsequente. É apenas a descrição de um cenário existente em uma equipe que tem urgência em vencer e amenizar a dor de uma torcida sofrida.
(Elias Aredes Junior)