Criticada, defesa cresce na reta final da Série A2 e afasta desconfiança

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Vista com desconfiança desde o início da Série A2 do Campeonato Paulista, a defesa do Guarani cresceu na reta final, ficou três jogos seguidos sem tomar gol e foi peça chave para conquistar o acesso.

A boa sequência do sistema defensivo dirigido por Umberto Louzer iguala a marca de 2016 – quando não foi vazada nas vitórias sobre União Barbarense e Independente de Limeira e no empate com o Juventus.

INÍCIO DE SÉRIE A2:

Com início de campeonato recheado de incertezas, o Alviverde entrou em campo na primeira rodada, diante do Oeste, sem Bruno Brígido e Marcílio – que ainda não estavam regularizados na Federação Paulista de Futebol (FPF) – e a defesa foi formada por Passareli, Lenon, Lucas Kal, Willian Rocha e Salomão. O time de Barueri venceu por 1 a 0 e o gol foi marcado após falha do lateral-direito Lenon.

Na sequência, Brígido já havia sido inscrito e foi titular da equipe no triunfo por 2 a 0 sobre o Nacional. no Brinco de Ouro. Na ocasião, o sistema defensivo foi mantido, apenas com a entrada do arqueiro e Salomão voltou a demonstrar problemas – já vista na Série B do Campeonato Brasileiro em 2017. No final da partida, o Louzer promoveu a estreia de Marcílio no lugar da cria da base bugrina.

A partir da terceira rodada, na derrota por 2 a 1 para o São Bernardo, fora de casa, Marcílio ganhou a posição e formou a defesa do Guarani com os outros quatro atletas que já estavam sendo escalados pela comissão técnica. O sistema demonstrou certa insegurança. Mesmo com os altos e baixos, o Bugre engatou duas vitórias seguidas diante de Água Santa e Batatais, dando gás à vida de Louzer no comando.

SAÍDA DE ROCHA, DESCONFIANÇA DE KAL E O ACESSO À SÉRIE A1:

Na véspera do confronto diante do Sertãozinho, na 6ª rodada da Série A2, o zagueiro Willian Rocha, peça fundamental para a engrenagem da equipe, foi vendido ao Nagoya Grampus (JAP). Com a saída do atleta, Fernando Lombardi assumiu a condição de titular e, apesar de pênalti infantil na partida contra a Internacional de Limeira, foi fundamental até o acesso.

Depois de seguidas falhas nas dez primeiras rodadas da competição, Lucas Kal foi sacado por Louzer após o empate em 1 a 1 diante do Rio Claro. Philipe Maia entrou e se firmou no time. Situação semelhante foi a vivenciada pelo lateral-esquerdo Marcílio, que continuou com a confiança do treinador e foi destaque com uma assistência na vitória por 4 a 0 contra o Oeste, a qual garantiu o bicampeonato da competição ao Alviverde. Lenon foi mais um que cresceu de produtividade e também foi vital na reta decisiva da competição.

(texto e reportagem: Eduardo Martins/foto: Guarani Press)