Agora que baixou a fervura podemos falar com calma do incidente que envolveu o atacante Dadá, suspenso por sete dias e que recebeu um desconto em seus vencimentos.
Conclusões fáceis foram tiradas. O atleta não tem direito a defesa. Já está condenado. Não pode vestir a camisa da Ponte Preta. Não tem clima. Não serve para nada. As redes sociais já fizeram o julgamento.
Só que vale a pena ignorar a série de lambanças da diretoria de futebol e da própria diretoria executiva?
Se existe um regime de concentração, é um ambiente de trabalho. Se o cenário for esse talvez nem fosse o caso de servir bebida alcoólica. Se o garçom serviu a cerveja ninguém teve a ideia de recolher os celulares? É obvio que excessos aconteceriam e que os atletas utilizariam as redes sociais. Todos fazem isso. Porque a Macaca ficaria fora daquilo que é o senso comum?
Aconteceu uma clara falha de gestão no episódio. E que deve ficar sob as costas do executivo de futebol Gustavo Bueno e da comissão técnica. Se eles desejavam girar o espeto e saborear uma carne saborosa e suculenta e acompanhada de uma bebida gelada (algo que todo mundo quer e deseja), que tivessem cuidado com a imagem da instituição.
A culpa é apenas do atacante Dadá? Pense e reflita.
(Elias Aredes Junior)