O Guarani está em meio à sequência de cinco jogos em 19 dias. Entretanto, de acordo com o técnico Umberto Louzer, o cansaço já pesa. Depois de cinco partidas e viagens desgastantes num intervalo de 96 horas, o elenco está desgastado e alguns já não possuem condições de suportar os 90 minutos diante do Vila Nova, neste sábado, às 19h30.
As lesões musculares recentes, por sinal, explicam o cansaço físico dos jogadores. Só na Série B do Campeonato Brasileiro, a comissão técnica bugrina sofreu com as perdas de Philipe Maia, Baraka, Bruno Nazário, Rondinelly e Bruno Mendes. Anselmo Ramon, com dores no joelho, também preocupou. Ao longo da campanha vitoriosa na Série A2 do Campeonato Paulista, as contusões não tornaram-se problema.
O camisa 10, por sua vez, bugrino foi poupado da vitória sobre o CSA, em Maceió, para evitar lesão, mas não tem retorno garantido. “Preciso saber quem vai estar apto para começar. Existem atletas que não têm condições físicas de atuarem o tempo inteiro. O Rondinelly ainda tem resquício de dor, com algumas limitações, assim como o Anselmo Ramon. Vou conversar com os dois para saber o que eles sentiram e decidir quem joga”, explicou o comandante.
O treinador admitiu, em entrevista coletiva, que trabalhou diversos esquemas táticos para surpreender o time goianiense. Apesar da dúvida, é certo que três nomes disputam uma vaga: Denner, Rondinelly e Anselmo Ramon.
Quem também não tem fôlego ideal é Rafael Longuine. Depois de sequer ter sido aproveitado pelo Santos no primeiro trimestre, o meio-campista vem readquirindo forma gradativamente, haja vista ter tido sacado em quatro das cinco vezes em que foi titular.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)