Dura realidade para Osmar Loss e a cúpula do futebol bugrino: ou vencem o dérbi ou o inferno será instalado!

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O futebol é cruel. Guilhotina sem anestesia. Dirigentes são obrigados por vezes a tomarem medidas contra suas convicções. Marcus Vinicius Beck Lima e Fumagalli apostaram as fichas no trabalho de Osmar Loss. Não queriam passar sufoco em relação ao rebaixamento. Conseguiram. Se pensarmos que Botafogo de Ribeirão Preto e São Bento, dois integrantes da Série B do Brasileirão sofrem com o fantasma da Série A-2 não há como negar o êxito do plano.

Só que tudo isso ficará em segundo plano caso aconteça uma derrota para a Ponte Preta. Sim, o dérbi tem um peso igualitário em relação ao restante da competição. Essa é a realidade. Não há como fugir.

Dois fatores colaboram para o caldeirão. A primeira é a antipatia do torcedor com o comandante da comissão técnica, algo que só vi quando Tarcisio Pugliese foi o técnico na Série C em 2013. O outro é o retrospecto. A última vitória bugrina no clássico foi justamente na semifinal do Paulistão de 2012, quando bateu o rival por 3 a 1. Depois disso, uma derrota por 3 a 0 na competição regional do ano seguinte, um revés no Brinco de Ouro no ano passado por 3 a 2 e o empate sem gols no Majestoso.

Muitas vezes nos deparamos com algo distante do nosso desejo. O Guarani vive isso na atualidade. Tenho convicção que os comandantes do futebol bugrino confiam no trabalho de Loss e desejam mantê-lo para a Série B, independente do resultado do clássico e da colocação do Paulista. Só que uma derrota no Majestoso colocará tudo por água abaixo. Sem contar a ausência de firmeza do presidente Palmeron Mendes Filho, que já vitimou Vadão, Marcelo Cabo e até Umberto Louzer.

Uma derrota ou empate para o rival deixará Osmar Loss em situaçãoinsustentável. O técnico bugrino como a dupla de comando do futebol precisam se mexer e construirem uma semana perfeita. Caso contrário, a crise será instalada. Inclusive com demissões. Dura realidade.

(análise feita por Elias Aredes Junior)