Em 10 jogos, Marcelo Oliveira decepciona no comando da Ponte Preta. E nem tudo é aquilo que parece ser

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Com 10 partidas no banco de reservas da Ponte Preta, o técnico Marcelo Oliveira não tem muito o que comemorar na Série B do Campeonato Brasileiro. Levantamento da Universidade Federal de Minas Gerais mostra que no ranking deste recorte da competição o técnico obteve 12 dos 30 pontos que disputou, aproveitamento de 40% e que lhe deixa na 12ª posição. O quadro fica ainda delicado porque o líder é o rival Guarani, com 23 pontos somados e 76,7% de aproveitamento.

Quando saiu da Macaca, no dia 02 de outubro, João Brigatti, atualmente no Paysandu, estava na quarta posição, com 21 pontos e com 58,3% de aproveitamento. Na derrota para o Juventude por 3 a 1 e no triunfo contra o Guarani, o time foi comandado por Fábio Moreno.

Pelos números frios, não há como fugir: Marcelo Oliveira é uma decepção. Esperava-se um futebol consistente, ofensivo, com volume de jogo e não foi isso que foi isso. Mas credite-se o desconto da perda de João Paulo e a constatação sobre o desempenho claudicante dos zagueiros e que comprometeu o time em várias rodadas. Vide a derrota por 5 a 0 para a Chapecoense.

Só que não podemos ignorar os problemas enfrentados por Brigatti e que também afetou o rendimento. Brigas internas entre situação e oposição, as discordâncias entre Sebastião Arcanjo e o presidente de honra, Sérgio Carnielli, a resistência dos jogadores em aceitar o discurso mais incisivo da Comissão Técnica.

Números ajudam a embasar criticas e ataques a comissão técnica de plantão. Ao mesmo tempo, postergam o fato que a torcida demora a vislumbrar: sem apaziguar os gabinetes, não há desempenho no gramado que dê jeito.

(Elias Aredes Junior-foto de Alvaro Junior-Pontepress-arquivo-divulgação)