Centroavante: 12 letras, uma necessidade e diversos problemas. Assim vive a Ponte Preta desde janeiro. Com inúmeras dificuldades para balançar as redes – apenas 22 gols em 31 jogos -, a diretoria analisa, ao lado do técnico Doriva, reforços para a posição, sob custo zero. Tal condição é entendida como a “oportunidade de mercado” que o clube, com investimentos curtos, tem buscado.
A camisa 9 tem sido ocupada por Felippe Cardoso, artilheiro da Macaca com quatro gols. O jogador de 19 anos, entretanto, não marca desde 21 de abril, tem lesão no púbis e é desfalque certo para enfrentar o Sampaio Corrêa, na segunda-feira, em São Luís. Ao longo da temporada, Júnior Santos, que vem sendo escalado pela ponta, Yuri e até Gabriel Vasconcelos, no Campeonato Paulista, atuaram no setor.
“A gente tem que trazer reforços para a sequência da Série B, principalmente no ataque. O Felippe está machucado e precisamos de alternativas. Vamos buscar essa peça, já tivemos essa conversa internamente e estamos com o radar ligado para saber quem buscar”, admitiu.
Atual 14ª colocada, a dois pontos da zona de rebaixamento, a Alvinegra busca o triunfo no Nordeste para afastar a má fase e retomar a confiança, após três derrotas consecutivas como mandante na competição. “A reflexão vem junto com o puxão de orelhas, mas faz bem. É muito bom quando você consegue conciliar a harmonia com os resultados. O ambiente fica leve, agradável e vitorioso. Só assim que se vence. Quando perde, traz dúvida. Precisamos ser mais consistente em Campinas e buscar as vitórias para que briguemos na parte de cima. Temos que ter mais consistência”, afirmou.
Os nomes estudados pelos mandatários pontepretanos são mantidos em sigilo. Outra prioridade é a contratação de um meio-campista para assumir a camisa 10 – Léo Artur e Daniel foram testados no primeiro quadrimestre, mas não corresponderam às expectativas e deixaram o clube. Momentaneamente, Tiago Real, é o dono da posição.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)