No intervalo do confronto do Guarani contra o Sampaio Correa, o técnico Ricardo Catalá promoveu a saída do volante Deivid para a entrada de Marcelo. Objetivo: preservar um atleta que estava pendurado com o cartão amarelo e sustentar o padrão de marcação.
Deu tudo errado. Marcelo entrou fora de foco, cometeu faltas bobas e no final, após entrada em Vinicius Kiss, o volante recebeu o cartão vermelho.
Pense que Marcelo já foi apontado como possível titular. Já fez partidas de boa qualidade. Agora, é expulso de modo infantil. É um sintoma de algumas características incômodas do Alviverde na atual fase da Série B.
Parte emocional é um entrave. A equipe não consegue exercer controle sobre o adversário quando está com a vantagem. Não foi apenas diante do time maranhense. Relembre o empate com o Figueirense, a construção da vantagem por 2 a 0 e a perda de dois pontos preciosos.
Virou rotina observar em alguns jogos Marcelo perder o timing para o bote na hora de retomar a bola. Nitidamente um problema físico. E que já existia na época de Thiago Carpini. O que ocorreu? O planejamento foi errado? São perguntas que necessitam de respostas.
Talvez entender a suspensão de Marcelo pode ser uma bela pista na busca da compreensão da má fase do Guarani . É hora de trabalhar e botar a cachola para funcionar. Nem tudo está perdido. Se a paralisia prevalecer tudo vai por água abaixo.
(Elias Aredes Junior)