O técnico Gilson Kleina vai encerrar o primeiro turno do Brasileirão com a Ponte Preta, amanhã, contra o Fluminense, no Majestoso. Mas, o comandante pontepretano enfrentou um grande dilema na primeira metade da competição nacional: a falta de sequência e padronização do time titular. Mudanças nas convicções, calendário apertado com outros campeonatos, departamento médico e muitas suspensões… Ingredientes que agregaram contra a possibilidade de repetição dos onze considerados titulares.
Aliás, na Macaca ainda não há uma definição sobre os verdadeiros titulares. Nino Paraíba começou o Brasileirão em alta como um dos destaques, mas perdeu espaço para o crescimento de Jeferson e virou um reserva de luxo. Jadson, mesmo criticado, se tornou uma espécie de 12ª jogador de Gilson Kleina e aparece como titular em partidas específicas. Mas, no meio-campo está a principal dúvida: Léo Artur e Renato Cajá. Em coletiva recente, o treinador da Ponte admitiu que Cajá ficaria no banco, mas ele foi escolhido como titular na partida contra o Vasco no último domingo.
Fato é que Gilson Kleina conseguiu repetir a escalação em apenas uma oportunidade. A formação com Aranha, Nino Paraíba, Marllon, Rodrigo e João Lucas; Fernando Bob, Elton e Renato Cajá; Claudinho, Lucca e Emerson Sheik iniciou nas partidas contra Cruzeiro e Palmeiras. Nesta quarta-feira, a equipe terá a 17ª formação distinta. Não será possível repetir o time do jogo contra o Vasco porque são quatro desfalques em relação ao jogo do último final de semana.
O zagueiro Rodrigo recebeu o terceiro cartão amarelo e cumpre suspensão automática. Renato Cajá e Elton se queixaram de dores e também serão preservados, além de Maranhão que pertence ao Fluminense e não será relacionado por um acordo de cavalheiros – a clausula não pode entrar oficialmente no contrato por ser ilegal impedir que um atleta atue contra o time detentor dos seus direitos econômicos. A provável Ponte Preta tem Aranha; Jeferson, Marllon, Luan Peres e Danilo Barcelos; Naldo, Jean Patrick, Jadson e Léo Artur; Emerson Sheik e Lucca.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)