Durante a Série B deste ano, o Guarani procurava nomes para ocupar o posto de auxiliar técnico. O ex-zagueiro Wilson Gottardo chegou a ser cogitado para o posto, assim como para comandar o futebol profissional. Eis que o homem forte do futebol na época, Fumagalli, bateu o pé e bancou a vinda de Thiago Carpini, que estava no Botafogo-PB.
Vejam como a vida é maluca. O mesmo Fumagalli que ficou a frente da montagem de uma equipe tecnicamente fraca e que poderia virar vilão foi aquele que indiretamente salvou o Guarani. Aviso: isto não apaga os seus erros. Longe disso.
Agora, é urgente expor que a reação do Alviverde no campeonato é fruto de uma conjunção dos astros. Tudo deu certo.
Só que não podemos ignorar que Thiago Carpini foi peça fundamental. E sem a ingerência de Fumagalli a trajetória seria diferente. Outro técnico faria algo diferente? Impossível saber.
O que se espera do treinador bugrino? Lógico, que aproveite e comemore os pontos conquistados e que lhe proporcionam a quinta colocação no returno. Mas que longe dos holofotes agradeça a Fumagalli não somente por proporcionar a chance de sua vida profissional como também a de apostar em seu potencial quando ninguém acreditava.
Carpini é do bem. Certamente reconhecerá a participação do ex-camisa 10 bugrino.
(Elias Aredes Junior)