Medidas tomadas de modo adequado devem ser elogiadas. O Guarani acertou uma parte dos salários atrasados e com recursos escassos adotou um critério justo para a divisão de recursos.
O pagamento foi dividido em dois grupos: os jogadores com os salários menores receberam 100% do primeiro mês de atraso dos seus vencimentos. Já os atletas mais caros tiveram acerto de 60% do total.
A estimativa é que a diretoria faça o acerto final nos próximos dias com a liberação do dinheiro restante das cotas do Campeonato Paulista e da Série B do Brasileiro. Em época de pandemia, o Conselho de Administração liderado por Ricardo Moisés já começa a adotar postura já com a previsão de redução de recursos gerado pela falta da verba da Magnum.
E insisto: infelizmente talvez os próximos meses ocorra a necessidade de se estudar uma readequação da folha de pagamento. Já reduziu 25% dos vencimentos e não ficarei espantado se nos próximos meses ocorrer a necessidade de uma nova redução.
No modelo antigo, as verbas eram geradas por patrocínio nas camisas, bilheteria, programa de sócio torcedor, mensalidade dos sócios e as cotas de televisão. Não precisa ser profeta para prever que a cada nova partida no Brinco de Ouro os custos vão aumentar.
Diante de todo esse cenário, não dá para vacilar. É preciso proteger os que ganham menos e pedir compreensão daqueles que são as estrelas do espetáculo.
(Elias Aredes Junior)