Guarani e o pagamento de salários: quem não se comunica…Você sabe né!?

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Para começo de conversa vamos acreditar totalmente na versão do presidente do Guarani, Ricardo Moisés. Ou seja, os salários não foram pagos na sexta-feira porque a Caixa Econômica Federal não conseguiu transferiu o dinheiro porque está sobrecarregada em virtude do pagamento do Auxilio Emergencial. É um argumento factível, provável. Até porque o juiz do Trabalho Rafael Martins comprovou ser alguém muito zeloso no cumprimento da sentença feita em agosto de 2015 pela juíza Ana Claudia Torres Viana.

Mesmo nesta versão o Conselho de Administração cometeu um erro grave de gestão que atende pelo nome de comunicação. Se todos estes problemas ocorreram os primeiros a saber deveriam ser os jogadores bugrinos, os principais interessados no assunto e que dentro de cumpriram sua parte pois somaram 16 pontos, fugiram de qualquer risco de rebaixamento e ainda venceram o dérbi após quase oito anos.

E temos elementos suficientes para acreditar que faltou comunicação entre o Conselho de Administração e os jogadores. Se a sintonia fosse algo presente, certamente jogadores não procurariam a imprensa sob a condição de anonimato para denunciar uma suposta falta de pagamento. Se tivessem a informações em mãos, pelo menos até segunda-feira ocorreria a espera.

Não adianta espernear e reclamar que a imprensa crítica pega no pé. Gestão de futebol deve ser conduzida nos mínimos detalhes. Não pode ocorrer falhas. Ou a taxa de erros deve ser minimizada. Especialmente em uma época em que dinheiro é algo raro e credibilidade é um bem precioso. Que fique a lição.

(Elias Aredes Junior)