Guarani tem respaldo caso negócio com Roberto Graziano fracasse, garante juíza

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A suposta interrupção do repasse do Grupo Magnum de R$ 350 mil mensais aos cofres do Guarani a partir de junho levantou questionamentos a respeito do contrato firmado entre as partes para a posse do Brinco de Ouro da Princesa e construção da arena e do Centro de Treinamento.

A juíza da 15ª região do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Ana Cláudia Torres Vianna, em entrevista à Radio Bandeirantes de Campinas, tranquilizou os torcedores bugrinos caso o empresário Roberto Graziano desista do negócio.

“Não há como ele (Graziano) receber aquilo que foi pago. A venda judicial é um processo normal, mas é obrigatório cumprir a parte da construção da arena. Ele até pode vender a carta de posse, mas quem comprar precisa cumprir os mesmos requisitos, ou seja, sempre respeitando as condições pré-estabelecidas”, explicou.

A magistrada ainda lembrou que a Justiça não interferiu na paralisação do pagamento mensal, mas garantiu que o clube não pode atrasar o depósito dos salários. “Se existir conflito entre as partes, terei que me pronunciar. O Guarani destina cerca de 80% das verbas recebidas pela Federação Paulista de Futebol e Confederação Brasileira de Futebol para as contas mensais”, encerrou.

A expectativa é que, com a decisão consolidada no âmbito jurídico, Guarani e Magnum deem continuidade ao pacto firmado em 2015, quando o imbróglio teve início.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa)