Terminou, enfim, o jejum de Júnior Santos. O gol marcado pelo centroavante no empate em 1 a 1 com o CSA representou o fim de dois meses sem balançar as redes com a camisa da Ponte Preta.
O último – e único – tento anotado havia sido anotado em 11 de abril, na vitória por 3 a 0 contra o Náutico, pela quarta fase da Copa do Brasil, também no Moisés Lucarelli.
Contratado no final de março depois de boa passagem pelo Ituano no Campeonato Paulista, o jogador de 23 anos soma 15 jogos, dois gols marcados e 1.415 minutos em campo.
Apesar da velocidade, Júnior Santos tem sido escalado como referência em virtude da falta de opções e da lesão de Felippe Cardoso. O camisa 9 recebe críticas da torcida pela má pontaria nas finalizações, algo notório na última terça-feira, quando desperdiçou três boas oportunidades.
O técnico João Brigatti, em entrevista coletiva, enalteceu o espírito de luta do atleta, mas reconheceu as deficiências nos arremates. “Ele é muito importante, batalha bastante, segura os zagueiros adversários, mas peca nas finalizações. Ainda é muito novo, veio de um clube que não teve base e hoje é titular da Ponte Preta até por falta de opções. O gol dá ânimo ao jogador, isso não estava acontecendo, infelizmente teve chance de matar e não conseguiu, mas o importante é ter calma”, analisou.
Com o empate sofrido nos acréscimos, a Macaca sobe, momentaneamente, à décima colocação com 15 pontos, mas deve perder posições no decorrer da 12ª rodada. O próximo compromisso do time de Campinas acontece em 30 de junho, sábado, às 18h, diante do Figueirense, no Estádio Orlando Scarpelli.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)