A volta de Gilson Kleina à Ponte Preta a cada dia parece estar mais próxima de ocorrer. Apenas detalhes burocráticos separam o anúncio do treinador como novo comandante da Macaca para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro e o acerto deve ocorrer no máximo até a próxima segunda-feira. A informação foi dada em primeira mão pelo globoesporte.com e confirmada ao Só Dérbi.
O principal empecilho na negociação é um processo trabalhista movido pelos auxiliares Fabiano Xhá e Juninho. Após a passagem do comandante pela Alvinegra em 2017, ambos entraram na Justiça contra o clube em busca de receber valores correspondentes aos serviços prestados.
Além disso, existe uma dívida correspondente ao primeiro trabalho de Kleina na Ponte, entre os anos de 2011 e 2012, que está sendo discutida entre a diretoria campineira e o advogado do treinador. Mesmo diante dessa situação, a chance do técnico voltar ao Majestoso é grande.
Aos 50 anos, Gilson Kleina é um treinador experiente e soma no currículo passagens por importantes clubes do país. São os casos de Paysandu, Paraná, Palmeiras, Bahia, Avaí, Coritiba, Goiás e Chapecoense.
Seu último trabalho foi à frente do Verdão d’Oeste. No interior catarinense, acabou demitido em 06 de agosto, ao lado de Rui Costa, executivo de futebol, após empate em 1 a 1 com o Sport, em Recife.
Por pouco, não completou uma temporada na área técnica depois de livrar a Chape do rebaixamento. A recuperação na primeira divisão se deu pela invencibilidade de dez jogos e, como consequência, levou a equipe à Copa Libertadores da América.
HISTÓRICO NA MACACA:
Gilson Kleina soma 152 partidas no comando da Alvinegra e é o quinto que mais dirigiu o time. O primeiro trabalho aconteceu entre janeiro de 2011 a setembro de 2012, quando foi importante no acesso da equipe à elite do futebol nacional na terceira colocação, atrás de Portuguesa e Náutico e foi semifinalista do Paulistão, eliminado pelo Guarani.
A última participação foi em março a setembro do ano passado. O ponto alto foi o vice-campeonato paulista, após derrota para o Corinthians. Seu desligamento do cargo aconteceu depois do tropeço no Atlético-GO, então lanterna, no Majestoso, pelo placar de 3 a 1.
(texto e reportagem: Eduardo Martins/foto: Ponte Press)