Vira e mexe ouço ou leio frases de amigos ou conhecidos de que mudaram sua percepção a respeito da rivalidade campineira. O pontepretano afirma que quer chegar nos times grandes da capital enquanto que o bugrino afirma que a história do seu clube é gigante demais para ser comparado ao que ocorre no estádio Moisés Lucarelli. Digo sem medo de errar: cascata. Conversa mole. Desculpa esfarrapada.
Basta dar uma passadinha na área de comentários do Só Dérbi no Facebook e a teoria cai por terra. A cada noticia negativa de Ponte Preta ou Guarani, os torcedores rivais não perdoam. E os dirigentes não ficam atrás. Caem na cilada da paixão ficar acima da razão.
Exemplos não faltam. Na Ponte Preta, o volante Índio adotou o seu nome de batismo, Bruno Reis. Agradou a torcida, mas de certa forma confessou um sintoma de que o Guarani ainda é o radar para balizar as atitudes pontepretanas.
Quanto a marcar a entrevista coletiva de Gilson Kleina no mesmo horário de confraternização da imprensa na Ponte Preta, tudo isso nada mais é do que uma extensão da rixa.
O Guarani abre a guarda. Acredito na palavra dos empresários do zagueiro Renan Fonseca de que o Alviverde não está na sua mira profissional. Cada um tem seu plano de carreira. Agora, por que parte da torcida bugrina tem certa reserva em aventar a hipótese de contar com o jogador? Só por que jogou na Macaca? Renan Fonseca foi regular na Série B, teve algumas boas partidas e poderia acrescentar em médio e longo prazo.
Pegue todo este contexto e relembre que neste ano a Ponte Preta ganhou duas partidas e empatou uma e desde 2012, o Guarani não vence o principal rival. Está intensificada uma rivalidade que jamais vai acabar. Apesar da incompetência dos dirigentes.
(Elias Aredes Junior- Foto de David Oliveira-Guarani F.C)