A Ponte Preta finalizou na manhã desta terça-feira o treinamento no CT do Internacional para o confronto contra o Juventude. Uma vitória e a Macaca vira o ano no G4, um prêmio para a torcida após tanto sofrimento e uma dádiva aos dirigentes após a tonelada de erros cometidos .
Se nada ocorrer de errado, o provável time deverá ser de: Ygor Vinhas, Apodi, Luizão (Wellington Carvalho), Ruan Renato e Guilherme Lazaroni; Barreto, Vinicius Zanocelo e Camilo; Moisés, Bruno Rodrigues e Matheus Peixoto.
Nesta proposta inicial de Fábio Moreno, existe um bode na sala. Atende pelo nome de Matheus Peixoto. E detalhe: ele já foi defendido neste espaço. Considerava as criticas exageradas. Porém, de lá para cá, a produtividade dele caiu . Ou seja, Matheus Peixoto Antes achava que seu desempenho na Macaca era regular, suficiente para a Série B. Na atualidade, está muito aquém.
Explico o contexto. A Ponte Preta terá que adotar cuidados. A equipe comandada por Pintado marca sob pressão e empurra o adversário para o seu campo defensivo quando atua no estádio Alfredo Jaconi.
Raciocínio lógico: sem uma saída de contra-ataque, o quadro fica difícil. Moisés e Bruno Rodrigues podem cumprir a missão. Com folga. Agora, a pergunta: o que fazer com o centroavante.
Não ignoro a importância de sua estatura (1,9 metros) em jogadas de bola aérea tanto na parte ofensiva como na defensiva. Do que adianta contar com tal trunfo diante de sua paralisia e apatia nos jogos? Não se movimenta, não se apresenta, poucas vezes recua para buscar jogo.
E tal comportamento pode ser fatal em um jogo como esse diante do Juventude.
Por que? Pela intensidade imprimida pelo adversário. Sem participação de todos, o risco de revés cresce. Matheus Peixoto precisa rec ordar o seu tempo de Red Bragantino, em que era centroavante mas era participativo. A atual postura não interessa. Especialmente em uma decisão como a de Caxias do Sul.
(Elias Aredes Junior)