Por incompetência dos dirigentes, a Ponte Preta foi rebaixada e deixou de faturar em 2018 uma cota de televisão de R$ 32 milhões. O destino, no entanto, parece querer dar uma segunda chance com a definição do confronto com o Náutico pela Copa do Brasil. Nas duas fases anteriores, contra Inter de Limeira e Sampaio Côrrea, a Macaca faturou R$ 3,2 milhões e caso fique entre as cinco equipes que vão se juntar aos 11 separados para o sorteio nas oitavas de final, o valor será de R$ 2,4 milhões. Ou seja, uma competição nacional dará um reforço de caixa em um ano dramático.
Independente da perspectiva, o que passa pela cabeça do torcedor pontepretano é apenas uma pergunta: dá para classificar? É possível sonhar? Uma pesquisa no adversário é de bom grado.
Pelo retrospecto, o Náutico enfrentará, pela primeira vez na Copa do Brasil, um adversário de grande porte. O Timbu passou até agora por Cordino-MA, Fluminense de Feira de Santana-BA e Cuiabá e faturou um total de R$ 4,3 milhões. Caso consiga a classificação, seria a primeira vez que o time pernambucano superaria quatro times na competição nacional.
Por enquanto, o desempenho é irregular na temporada. Na Copa do Nordeste, está em terceiro lugar no grupo C com quatro pontos, seis atrás do líder Botafogo-PB. Pelo Campeonato Pernambucano, o foco está na semifinal contra o Salgueiro programado para o próximo domingo, na Arena Pernambuco.
Envolvido com problemas financeiros, o comando está com Roberto Fernandes e o time que jogou contra o Cuiabá foi o seguinte: Bruno; Thiago Ennes, Breno (Camacho), Camutanga e Kevyn; Negretti, Wendel (Jobson), Josa, Wallace Pernambucano (Rogerinho) e Robinho; Ortigoza.
Principal destaque do time titular, Ortigoza não jogará os 90 minutos iniciais contra Ponte Preta por encontrar-se suspenso. Chance única para formular uma vantagem para o jogo da volta.
(análise feita por Elias Aredes Junior)