Por que a torcida está apaixonada pelo atual time do Guarani?

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Quase 10 mil pagantes presentes no Brinco de Ouro. Liderança na Série A-2 e classificação assegurada. Favorito ao acesso para a primeira divisão. Não faltam argumentos para justificar a campanha do Guarani. Algo diferente ocorre. A torcida está apaixonada pelo time. Comemora gols de maneira esfuziante. Vai ao delírio.

Não tem o sentimento de alívio nas vitórias da Série C de 2016, quando Marcelo Chamusca apostava suas fichas na força defensiva e o sufoco parecia receita inevitável. Luciano Dias, hoje diretor de futebol, subiu na terceirona nacional em 2008 sob o signo da contestação. Nem Vilson Tadei empolgou em 2011. O que acontece dessa vez? Parece pouco, mas guardadas as gigantescas proporções em relação ao tempo e à história, o atual elenco de Umberto Louzer recupera para o Alviverde um DNA ofensivo que parecia perdido.

No acesso de 2016, ao lado de Fumagalli, as estrelas principais foram Leandro Amaro e Ferreira. Dentro da trajetória do tempo do Guarani, é algo fora da curva. Basta relembrar as peripécias de Careca, Renato, Capitão e Bozó no Brasileirão de 1978; ou a máquina de gols protagonizada por Jorge Mendonça e que conduziu ao terceiro lugar no Brasileirão de 1982. Em fevereiro de 1987, foi por um triz que Marco Antônio Boiadeiro, Evair e João Paulo não faturaram o segundo titulo nacional. Em 1988, impossível esquecer o gol de bicicleta de Neto, com o Morumbi lotado, na decisão do Paulistão. Como também o desempenho de Amoroso no Brasileirão de 1994. DNA ofensivo na veia.

Umberto Louzer teve o mérito de deixar à vontade os seus talentos e deixar que eles decidam. Bruno Nazário pela meia direita é mortal? Que fique por ali e faça seus gols! Bruno Mendes tem faro de gol e fôlego para forçar o erro do zagueiro oponente? Que assim seja!  Para completar a receita, coadjuvantes como Baraka, o lateral-direito Lenon e o volante Ricardinho não tem pudor em carregar o piano para que os protagonistas brilhem. Em um mundo forrado de vaidade como o futebol, é uma façanha e tanto.

Faltam apenas quatro jogos para o Guarani não só conseguir o acesso, mas também fazer um acerto de contas com a história. Não é pouco.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

13 Comentários

  1. Guarani sempre foi um time ofensivo e corajoso. E a AAPP sempre foi um time retrancado e covarde. É histórico. Está no DNA. Isso é fato.

  2. A torcida do Guarani nunca abandono o time,somos os 3% que mais vamos aos estadios , imagina se fossemos maiores.
    E não precisamos de doação de ingresso.
    3%DE BUGRINOS SANGUE VERDE
    E NÃO 33%misto.
    HSG

  3. Tá delirando… sempre foram menores que a torcida da Ponte, e sempre serão. Nem palmeirenses têm a petulância de dizer que têm mais torcida que o Corinthians. Nem fluminenses sobre flamenguistas… por que bugrinos não se comfirmam com isso??? Porque são prepotentes e arrogantes.

  4. O que vale é torcida no estadio apoiando o time….a torcida da aapp é pequenininha…pequeninha…cabe dentro de um fusquinha….

  5. Como disse paixão é passageiro agora amar é uma outra história.
    Eric muito pontual seu comentário.
    Sabe moro no Centro de Campinas, quando acabam os jogos não vejo torcedores andando pela Moraes Salles, Francisco Glicério.
    Claro tem torcedores mais o que eu quero dizer que não é da massa e sim em uma maioria de pessoas com uma condição financeira que não utiliza o transporte público.
    Mais não povão mesmo.

  6. Como disse paixão é passageiro agora amar é uma outra história.
    Eric muito pontual seu comentário.
    Sabe moro no Centro de Campinas, quando acabam os jogos não vejo torcedores andando pela Moraes Salles, Francisco Glicério.
    Claro tem torcedores mais o que eu quero dizer que não é da massa e sim em uma maioria de pessoas com uma condição financeira que não utiliza o transporte público.
    Mais não são povão mesmo.

  7. Infelizmente você não entende de rivalidade.
    Quem torce para a Ponte é Ponte e quem torce para o GFC é GFC.
    E a sua matemática kkkk.

  8. Essa negação não vai te curar, “Merdinha Fez Dois e Nunca Mais”. Basta lembrar que nos derbis das décadas de 70 e 80, quando não havia restrições à torcida visitante, a Ponte tinha a maioria do estádio mesmo no Brinco.